Domingo,Calmaria,Quarentena,
Eu na caminhada matinal.
Olhando ao redor,-mas que pena!
Vejo triste cena… – homem mal!

Cada passo uma certeza,
De pisar “numa’ tranqueira.
Saiba, deus ama a pobreza,
Mas odeia a sujeira.

Tem de tudo pelo chão,
Pois jogam sem cerimônia.
Fazem da rua um lixão,
Sem asseio , sem vergonha.

Sendo eu um parkisiano,
E caminho todos os dias.
Agora estou enxergando,
Coisas que antes não via.

Tal qual o lixo no chão,
Na vida as vezes tem.
O lixo da ingratidão,
E do preconceito também.

Tadeu Soares

Publicidade

Trova de um parkisiano